Mico meu de cada dia…

Se fosse outra pessoa, eu duvidaria, mas como estamos falando da minha pessoa, tudo é possível… rs. Adoooooro pagar mico. Não pelo mico em si, mas por conseguir dar risada sozinha de mim mesma logo depois (e fazer com que as pessoas que presenciaram o ato não somente achem, mas tenham CERTEZA de que eu não sou muito normal… )

 

Começou com o mico do aeroporto, que já contei aqui. O segundo mico foi um pouco pior, já que aconteceu dentro do trabalho. Tudo começou com a minha felicidade por receber meu lindinho Blackberry de lá (falo isso agora, até eu me tornar uma escrava desse pequeno monstrinho… Mas espero estar de volta, na minha casinha em SP, antes que isso aconteça! ). Enfim, recebi meu aparelhinho e resolvi ligar para o Help Desk e pedir gentilmente se eles poderiam me mandar uma capinha para ele também. Afinal, do jeito que eu sou, era bem capaz de eu conseguir devolver ele todo riscado, e não é essa a impressão que quero deixar para eles… Liguei, pedi, e alguns minutos depois um tal de Daniel XXX me ligou de volta para confirmar se eu tinha pedido mesmo a tal capa e em qual sala eu estava. Alguns outros minutos depois meu telefone toca novamente e a voz do outro lado me pergunta se eu estaria na minha sala nos próximos minutos e se ele poderia passar lá. “OK by me”, eu respondi. 15 minutos depois ele aparece na minha sala:

 

Ele: “Hi, I’m Daniel!” 

Eu: “Oi, tudo bem? Não precisava vir até aqui, não estou com problemas no Blackberry, só queria um capinha mesmo…”

Ele: “OK, você pode ter a sua capinha, é só pedir para alguém do Help Desk. Eu sou Daniel YYY, SÓCIO do escritório…”

 

Onde enfiar a cara nessas horas? Debaixo da mesa? Enfim, pedi milhões de desculpas e continuamos a conversa. Ele até me chamou para almoçar com ele e outra advogada outro dia na semana passada, então provavelmente não foi tão traumatizante para ele ser confundido com o cara do HelpDesk…

Moral da história: Telefones com identificador de chamada existem e um deles se encontra sobre a minha mesa. Aprendi a ler nome e sobrenome das pessoas antes de atender qualquer ligação…

 

E hoje eu estava radiante porque nas minhas andanças pelas redondezas na hora do almoço, vi que a Little Brazil fica logo ali! Ou seja, fui almoçar arroz, feijão e bife!!!! Que felicidade!!! E guaraná com gelo para acompanhar!!! Guaraná Antartica!!! Quase me senti em casa… Djavan, Barão Vermelho, Marisa Monte, Skank, Jota Quest, dentre outros fazendo a trilha sonora. Antes que eu me afundasse nesse clima brasileiro, resolvi pedir a conta e me apressar pra chegar ao trabalho. Estava na rua, ainda atrapalhada arrumando a carteira e fechando a bolsa quando ouço ao fundo:

 

“Madam!”

 

Olho para trás e vejo o garçom correndo atrás de mim pela calçada. Em alto e bom português, ele completou:

 

“O serviço não estava incluso. Falta pagar os 15%…”

 

Peço desculpas novamente (uma das coisas que mais faço na vida, cheguei a essa conclusão) e paguei o cara ali na rua mesmo… Nunca achei que um dia falaria isso, mas nunca fiquei tão agradecida por ter almoçado sozinha e somente trabalhadores e turistas desconhecidos terem presenciado tal cena…

 

Moral da história 2: NUNCA, mas nunca mesmo, esqueçam a tip do garçom, que pode variar de 15% a 20%. A não ser que queira fazer parte do meu mundo, aí o problema é todo seu…